Minha terra tem Palmeiras
Contrabando de madeiras
Devastação e carvoeiras;
Procura-se natureza
Galardão: IMPAGÁVEL
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjearam
Agora imigraram para lá.
Buscam água, encontram fogo;
Buscam ar encontram fumaça;
Buscam frescor encontram calor;
Buscam o verde, encontram cinza;
Buscam aromas, encontram odor,
Nesse mundo de azar
Buscam vida encontram morte,
De que vale poder voar?
Dissiparam nossa sorte.
Nosso céu tem mais estrelas
Urbanizações as camuflaram
São as luzes da cidade
Ocultando seu fulgor, sua beleza.
Nossas várzeas têm mais flores
Solo fértil: ‘plantaremos mais!’
Preteridos por si mesmos
Os homens extraem as tais
Para Indústrias devoradoras
Flores, até nunca mais.
Nossos bosques têm mais vida
Vida de pragas, insetos.
Urubus, bactérias, vírus, etc.
Oh vidas, pra que te quero?
Estiagem atingindo a natureza,
Doenças afligindo multidões
Essa é a atual realidade das nações.
Nossa vida mais amores,
Amores que estão morrendo
E nem sequer os vemos
Pois carreira é prioridade
Vida cheia de ocupações e trabalhos,
O mundo segue nesse embalo
No deleite em tanto egoísmo
Isto é...
CAPITALISMO.
(Blog: leydiword.blogspot.com)
Leydiane Oliveira
Bianca Araújo
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